Enquanto todos os grandes jornais brasileiros adotam, em editoriais, uma posição firme contra os abusos da dupla Lula-Dilma, especialmente nas edições desta quinta-feira, depois dos grampos da Polícia Federal que comprovam a tentativa de obstruir as investigações da Justiça, O Popular mantém-se em posição dúbia ou, como se diz popularmente, em cima do muro.
O editorial de O Popular nesta quinta é um primor de omissão. Em vez de se posicionar ou fixar um ponto de vista sobre a crise, o jornal da família Câmara limita-se a historiar os fatos e, no final do texto, pede que todos tenham “serenidade” nesta hora supostamente difícil para o país.
O agravamento da crise, com a sucessão de revelações revelando comportamento ilegal e antidemocrático do ex-presidente e do governo Dilma, tem tido um efeito colateral em Goiás: expõe a fragilidade de O Popular em matéria de opinião sobre os graves acontecimentos que têm sacudido o Brasil.
Ou seja: o jornal não tem opinião nenhuma, muito antes pelo contrário.