Os jornais do eixo Rio-São Paulo noticiam hoje a desastrosa “inauguração” do novo aeroporto de Goiânia, ideia de jerico do prefeito Paulo Garcia que atraiu a presidente Dilma para talvez o maior vexame do melancólico fim do seu mandato.
Para começo de conversa, a aeroporto não está pronto e, após a “inauguração”, foi fechado para o término da obra.
Pior foi o clima de velório que tomou conta da “solenidade”. Sem um pingo de sensibilidade, o prefeito Paulo Garcia – uma das duas autoridades de Goiás que compareceram, a outra foi o deputado federal Rubens Otoni, do PT – fez um discurso lamentando o impeachment da presidente e, em um momento de rara infelicidade, lembrou a sua situação pessoal, de grande tristeza por ter perdido a mãe há poucos dias, o que comparou com o drama vivido por Dilma ao ser separada do poder. O mal estar foi geral.
Segundo os jornais, a referência de Paulo Garcia foi o ápice do ambiente de baixo astral que envolveu a “inauguração”, depois de uma série de gafes – entre as quais escadas rolantes que não funcionavam e a complicada operação para acoplar um finger ao avião da presidente para o desembarque dela, o que durou mais de 20 minutos e deixou a petista, como sempre, possessa.
Não há dúvidas: esse ideia infeliz e mal executada vai ficar para a história como o maior vexame dos vários que Dilma vem protagonizando nos seus estertores.
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