A chuva de dinheiro que está começando a irrigar o caixa do governo de Goiás fica cada vez mais forte.
Na próxima segunda-feira, entram R$ 250 milhões, ou mais um pouco, correspondentes à parcela de Goiás no rateio das multas da repatriação do dinheiro escondido por brasileiros no exterior (e nova repatriação vem vindo aí).
Em seguida, virá o acerto do ICMS das exportações, da antiga Lei Kandir, que deverá render mais R$ 100 milhões.
Em janeiro, o governo do Estado receberá seus quase R$ 1 bilhão de reais inerentes aos 49% de ações da Celg, vendida para o grupo italiano Enel – que já confirmou o pagamento, à vista, no início do ano.
Mas não é só. Na sequência de tudo isso (e lembrando que, em mãos da iniciativa privada, a Celg, que é a maior recolhedora de ICMS do Estado, irá colocar em dia o pagamento do tributo), virão os empréstimos a que Goiás, pela sua boa condição fiscal, terá direito – em primeiríssimo lugar na fila dos Estados que aguardam aval do governo federal para efetuar operações de crédito. Será R$ 1 bilhão de reais, oriundos do BNDES e de pelo menos 3 bancos particulares.
O governador Marconi Perillo está feliz.