O projeto da nova Lei Geral de Telecomunicações, originado em uma proposta do deputado federal por Goiás Daniel Vilela, do PMDB, está considerado como um presentaço de Natal para as empresas de telefonia.
Ocorre que o projeto transfere para as teles um patrimônio de cerca de R$ 100 bilhões de reais, que elas deveriam devolver ao governo federal em 2025, mas que, agora, caso a lei seja sancionada pelo presidente Michel Temer, ficará definitivamente em posse das companhias e poderá inclusive ser alienado.
Nas redes sociais e em matérias assinadas por jornalistas como José Nêumanne Pinto, do Estadão, a nova lei está sendo definida como um “presente bilionário”. Mas isso não tem impedido que Daniel Vilela, solitariamente, se desdobre na defesa do projeto e continue insistindo de que se trata de um “avanço” e de uma “modernização” do sistema de telecomunicações do país – mesmo às custas da entrega de um patrimônio valioso em troca de um simples compromisso de investimentos futuros.
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