sexta-feira , 29 novembro 2024
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“Delações terão de ser reanalisadas em órgãos judiciais colegiados”, diz ministro do Supremo Tribunal à Folha de S.Paulo. Caso de Marconi é citado como exemplo de erros e incongruências

A reportagem principal da Folha de S.Paulo, neste domingo, apontando erros e incongruências nos depoimentos dos ex-executivos da Odebrecht que acusaram o repasse de recursos a políticos e citando o caso do governador Marconi Perillo como um exemplo das contradições encontradas nas delações, repercute intensamente nas redes sociais.

Segundo a Folha, “um ministro do Supremo Tribunal disse, sob condição de anonimato, que incongruências fragilizam as acusações e que algumas delações terão de ser reanalisadas em órgãos judiciais colegiados. Segundo ele, ‘não se pode provar com probabilidades. Prova tem que ser cabal’. Peças que foram acolhidas pelo ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no STF, apresentam guerras de versões. As petições contra os governadores do PSDB Marconi Perillo (Goiás) e Geraldo Alckmin (São Paulo) são exemplos disso.

Marconi foi acusado por 4 ex-executivos da Odebrecht, que contaram 3 versões, nenhuma coincidente com a outra, conforme detalha a reportagem da Folha de S. Paulo (veja as 3 versões no quadro que acompanha esta nota).

Confira esse trecho da reportagem:

“A petição contra o goiano (Marconi) é embasada em 4 delatores que apresentaram 3 versões distintas. Um deles falou em caixa 2 sem apresentar documento para corroborar a acusação”.

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