A mudança de discurso do senador Wilder Morais (PP) – que em entrevista à rádio 730 nesta semana adotou tom de ameaça contra base aliada – confirma a teoria de que ele perdeu espaço no grupo e que hoje não é mais o favorito para ser um dos candidatos na chapa governista para 2018.
Wilder pecou pela inexperiência e foi tragado por políticos que estão anos-luz à frente dele, como Lúcia Vânia (PSB), Vilmar Rocha (PSD) e Jovair Arantes (PTB). Orientado por uma assessoria fraca, não investiu o que deveria em inserção social e apostou que laços mercantilistas com alguns prefeitos bastariam para assegurar-lhe um lugar ao sol.
O próprio senador já percebeu que a sua vaga para disputar a reeleição está indo embora pelo ralo – se é que já não foi. Tanto é que adotou uma postura agressiva com os seus aliados, com ameaça de se aliar ao senador Ronaldo Caiado (DEM) ou ao deputado Daniel Vilela (PMDB) para assegurar participação na disputa, caso a base aliada não o queira como candidato.
Estratégia suicida, que parece ser uma das últimas cartas na manga no terno caríssimo do senador.
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