O governo de Goiás é a segunda opção de Ronaldo Caiado para 2018. O senador queria mesmo era disputar a presidência da República. Ele confessa a vontade em entrevista ao site Antagonista. Disse que tentou, tentou, mas o DEM não lhe deu apoio.
“Eu tentei. Dizer que eu não tentei, não. Eu tentei. Mas essa não foi a opção do partido. Apresentei meu nome e algumas lideranças disseram que era só uma coisa pessoal minha. Eu não poderia continuar levando aquilo adiante sem o respaldo do meu próprio partido. Não poderia ficar totalmente à deriva”, disse um resignado Caiado.
Por essas bandas aqui, num olhar mais afoito, pode-se até afirmar que Caiado fez o certo. Lidera as pesquisas com certa folga e tenta convencer o PMDB a apoiá-lo. Só que quando começar, de fato, o período pré-campanha a rejeição a Caiado vai aumentar e se ele for candidato sozinho, sem apoio do PMDB, vai sofrer.
O DEM hoje não tem 10 prefeitos em Goiás e nenhum deputado de peso para puxar voto para Caiado. Caiado segue sendo um candidato de si mesmo.