O senador Ronaldo Caiado não está tendo dos prefeitos goianos o respaldo às críticas que tem feito quanto a ajuda que o governo do estado tem dado a todas as prefeituras, dos 246 municípios, via Goiás na Frente, programa criado com um orçamento que já chega a R$ 10 bilhões, dos quais 10% oriundos dos recursos provenientes da privatização da Celg.
Paulinho, prefeito de Hidrolândia e presidente da Associação Goiana dos Municípios vê desafaçatez nas críticas feitas por Caiado ao governo do Estado. “O senador tem o direito de fazer oposição. Todavia, precisa repensar sua estratégia, Para ser candidato, não precisar denegrir a imagem dos outros”.
Plenamente de acordo com os objetivos e propostas dos programas de ajuda do governo aos municípios, o presidente da AGM ressalta a capacidade administrativa do governador e o alcance de sua visão “inovadora e sintonizada com o mundo moderno”. Marconi, na sua concepção, “tem história na política e na gestão pública de Goiás”.
“Se hoje Goiás tem prestígio lá fora, é visto como um estado promissor para novos investimentos privados, situa-se entre as dez maiores economias do Brasil e goza do respeito das demais unidades da federação, em tudo devemos à atuação decisiva e à tenacidade de Marconi. Ele defende Goiás como ninguém”, disse.
O prefeito de Hidrolândia defende o programa Goiás na Frente e a seriedade com que vem sendo conduzido. Segundo ele, não há nada de ilegal e nem de imoral em um programa que não tem outro senão o objetivo de ajudar os prefeitos em início de mandato, sem recursos e muitos, em grandes dificuldades. “Os prefeitos que fizeram os convênios estão recebendo os recursos e realizando obras. Muitos já utilizaram o dinheiro enquanto outros estão providenciando os documentos necessários para receberam as parcelas. Essa burocracia é normal e necessária para qualquer administrador, federal, estadual ou municipal, liberar recursos públicos”, declarou.
Paulinho também não aceita que o senador Caiado, dedicado que está em desconstruir a gestão estadual para alcançar seu projeto de poder, acuse prefeitos de ter aderido à base do governo em troca de recursos. “Eu não acho que exista prefeito vendável. O prefeito muda de partido por questões de afinidade. Se ele acha que deve estar na base porque o governo lhe dá mais atenção do que os próprios companheiros de seu partido, isso é um direito dele. O governador não está condicionando a liberação de recursos a adesão de ninguém”, garantiu.