A Polícia Federal prendeu na manhã desta quinta-feira, dia 29, o ex-assessor especial da Presidência, e amigo do presidente Michel Temer, José Yunes, informou o advogado de defesa José Luis Oliveira Lima, que chamou a prisão de ilegal e disse ser uma violência contra a cidadania.
José Yunes pediu demissão do cargo de assessor especial da Presidência em 2016 ao ser citado na delação do ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho. Segundo o delator, parte dos 10 milhões de reais repassados em 2014 ao MDB teriam sido pagos no escritório de Yunes – fato que ele nega.
Também foram presos nesta quinta-feira o empresário Antonio Celso Greco, dono da empresa Rodrimar, que opera no porto de Santos; o ex-ministro da Agricultura e ex-deputado federal Wagner Rossi e o ex-coronel da Polícia Militar de São Paulo João Batista Lima, outro amigo do presidente Michel Temer.