O PP de Goiás ainda não decidiu que pré-candidato apoiar na eleição para governador, mas é fato que hoje não existe equilíbrio na disputa entre Daniel Vilela (MDB) e José Eliton (PSDB) pelo passe do partido. É bem maior a tendência de Eliton conseguir o apoio da legenda.
Dois fatos contribuem para este desequilíbrio: o primeiro é a flagrante preferência de todos os prefeitos e deputados federais do partido (Sandes Júnior, Roberto Balestra e Heuler Cruvinel) por permanecer na base aliada. O segundo é o acordo nacional que empurrou os partidos do Centão para campanha presidencial de Geraldo Alckmin (PSDB).
Oficialmente, o que se diz que é articulações nacionais não interferem em Goiás – o que é quase sempre correto. Mas esta máxima não vale quando os atores locais são protagonistas no jogo presidencial, como é o caso do ministro das Cidades, Alexandre Baldy (PP), e do ex-governador e atual coordenador político da campanha de Alckmin, Marconi Perillo (PSDB). Neste caso, a realidade regional também entra na negociação.
O futuro do PP segue em aberto até que o ministro retorne de viagem internacional. Ele foi a Nova York e Moscou – representar o País em fóruns sobre acidentes de trânsito e mobilidade – e ao México para acompanhar o presidente Temer. Baldy deve desembarcar em Brasília nesta semana.