O acordo feito na terça-feira entre o governador eleito Ronaldo Caiado (DEM) e Adial sobre a revisão dos incentivos ficais do Produzir/Fomentar foi feito a portas fechadas, com pouca transparência. Vários pontos das mudanças não ficaram claros, entre eles os efeitos sobre a indústria automotiva e os boatos de que algumas empresas foram privilegiadas com a exclusão dos cortes de incentivos.
Assim, os jornalistas que fazem a cobertura do governo de transição de Caiado e pauta de votações da Assembleia têm dito que o acordo fechado “seria”, “teria”. Quando os verbos usados no jornalismos estão no modo condicional é porque falta informação ou precisão. Neste caso, só Caiado e a Adial sabem exatamente como ficará o Produzir a partir de 1º de janeiro de 2019.
Fato mesmo, e com verbos afirmativos, é que Caiado vai levar de lambuja R$ 1 bilhão a mais para os cofres estaduais.