Enquanto Goiás está diante de uma crise política inédita, resultado do esfacelamento e suas principais lideranças, o Brasil se transformou em uma nação sem rumo, sem e sem direção, como resultado da bandalheira petista e de um presidente que, prestes a assumir, não tem nem de longe a compreensão da dimensão do país no cenário internacional.
A 22 dias de subir a rampa do Palácio do Planalto, o deputado federal e capitão reformado do Exército Jair Bolsonaro (PSL) acumula uma coleção de trapalhadas na formação do novo governo e vem demonstrando total incapacidade de gerir a crise provocada pela denúncia de movimentações financeiras estranhas de um ex-assessor do filho Flávio Bolsonaro, senador eleito pelo Rio de Janeiro.
O imbróglio é resultado, em boa parte, da mistura explosiva entre família e carreira política, que em Goiás mudou a trajetória de Iris Rezende (MDB) e agora assombra o governo eleito de Ronaldo Caiado (DEM) com a família Tejota, do vice Lincoln Tejota.
O Congresso Nacional dá todos os sinais de que Bolsonaro não terá vida fácil na Câmara dos Deputados e no Senado, uma retaliação à decisão do presidente eleito de dividir o poder entre segmentos sociais e não entre os partidos, as instituições organizadas da representação. Em jogo estão reformas que definirão se o país terá ou não futuro, como a da Previdência, que dia após dia leva a União, os Estados e os municípios para mais fundo no precipício dos gastos com pessoal.