Caminha a passos largos e seguros o cronograma estabelecido pelo governo federal para realizar o leilão de privatização da Celg, que está marcado para 19 de novembro próximo.
O montante a ser arrecadado será dividido praticamente meio a meio entre a Eletrobrás e o governo do Estado, já que este é detentor de 49% das ações da companhia.
A cada dia, aumentam as expectativas em relação ao preço que a Celg alcançará. No começo, falou-se em R$ 4 bilhões. Depois, R$ 6 bilhões. Ultimamente, R$ 8 bilhões. E, nesta semana, depois que o governador Marconi Perillo esteve com o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, para conversar sobre a privatização, a previsão subiu para R$ 8,5 bilhões.
Isso significa que quase a metade desse valor, ou seja, algo entre R$ 4 a 5 bilhões, cairá no caixa do governo Marconi, que pretende aplicar essa pequena fortuna em obras de infraestrutura e de reforço da competitividade de Goiás. Quer dizer: o governo estadual vai decolar.
Para desespero da oposição.