Três das maiores indústrias farmacêuticas que atuam em Goiás – a Novartis, a Merck-Schering e a Aché – cogitam suspender as suas atividades em Goiás, caso haja corte nos incentivos fiscais, como sugerem os últimos passos da secretária estadual da Fazenda, Ana Carla Abrão Costa.
Atualmente, as três são responsáveis por uma arrecadação anual em torno de R$ 300 milhões de reais, mesmo como usufrutárias de benefícios tributários.
A Novartis, a Merck-Schering e a Aché utilizam o porto seco de Anápolis para internalizar insumos para a fabricação de medicamentos, aproveitando a posição logística central da cidade para atender a todo o país.
A opção de mudar as atividades para Santa Catarina decorre da estabilidade jurídica que o Estado oferece para os seus incentivos fiscais. Lá, também existe um porto seco – o de Itajaí –, o que garantiria a continuidade das atividades das três farmacêuticas sem as ameaças que estão no horizonte, em Goiás e sem maiores gastos com logística.