Reportagem do Diário da Manhã, nesta terça-feira, repisa um tema já conhecido dos leitores: cientistas políticos analisam as inserções partidárias do PMDB e do DEM, no horário nobre da televisão, e concluem que a estratégia de só atacar o governo Marconi Perillo, mais uma vez, não rende resultados positivos para esses partidos.
Exibidas de 30 dias para cá, as pílulas do PMDB e do DEM, protagonizadas pelo deputado federal Daniel Vilela, peemedebista, e pelo senador Ronaldo Caiado, demista, utilizaram uma linguagem pesada para atirar críticas ao governo Marconi – e, por isso mesmo, acabaram sendo suspensas pela Justiça Eleitoral, que entendeu ter ocorrido desvio de finalidade, já que o espaço é destinado à propaganda dos partidos e não a calúnias contra adversários.
“A propaganda veiculada na TV pelo PMDB e DEM, em Goiás, com ataques ao governo Marconi, não satisfaz ao eleitorado, já que carece de propostas para a solução das demandas da sociedade. A opinião é dos cientistas políticos Wilson Ferreira da Cunha, da PUC; Itami Campos, da UniEvangélica; e Luis Signates e Pelo Célio Alves Borges, da UFG, ouvidos pela reportagem do Diário da Manhã”, registra o jornalista Helton Lenine, autor da matéria.
Segundo Helton Lenine, os quatro professores foram unânimes em entender que “a crítica faz parte do papel da oposição a qualquer governo, mas, isolada, perde consistência e produz pouco resultado junto ao eleitorado. Alertam que, pelo reconhecido desgaste dos partidos e dos políticos junto à população, a estratégia do ataque aos adversários só enfraquece os agentes públicos”.