O jornal O Popular circula neste domingo com um “suplemento especial” de 16 páginas pago pelo Sintego – o sindicato dos professores goianos, que é dominado por um grupo esquerdoide radical que defende até hoje os valores da revolução russa e da revolução cubana.
Se é pago pelo Sintego, isso significa que o caderno está circulando graças aos dinheiro que os professores goianos recolhem, em caráter compulsório, a título de contribuição sindical – uma excrescência da legislação trabalhista brasileira que, mais cedo ou mais tarde, acabará sendo revogada e substituída pela contribuição voluntária.
O caderno é um primor de malandragem: reproduz, em sua maior parte, o que aconteceu em um recente congresso do Sintego, onde ideólogos e jornalistas ligados ao PT foram trazidos a Goiânia – também por conta dos professores goianos – para deblaterar contra os mais fundamentais avanços da educação no Brasil.
Mais: o caderno não traz nenhuma contribuição para o fortalecimento da carreira dos professores goianos ou a defesa dos seus interesses reais. É pura ideologia. Não há nenhuma informação sobre o seu custo, mas, em se tratando de O Popular, o principal e maior jornal de Goiás, é claro que não ficou barato.
Mas o que é que tem? Os professores goianos é que pagam… E esse caderno, portanto, é crime.