O deputado federal Daniel Vilela, do PMDB, está comemorando a sanção do presidente Michel Temer a sanção à lei que institui benefícios e privilégios para advogadas e advogados com filhos recém-nascidos ou adotadas e também para advogadas gestantes.
Nas redes sociais e em entrevistas, Daniel Vilela se apresenta como o pai da criança, ou seja, autor único e exclusivo do projeto agora convertido em lei.
Mas não é bem assim.
A verdade é que Daniel Vilela, de fato, apresentou um projeto nesse sentido, mas falho e pouco abrangente, isso em 2015. Na sequência, entraram outras proposições semelhantes, dos deputados Ana Perugini (PT-SP), Ronaldo Fonseca (PROPS-DF) e Rosângela Gomes (PRB-RJ). Finalmente, a pedido da OAB-DF, o deputado Rogério Rosso também protocolou um projeto, o mais completo de todos.
Durante a tramitação, a relatoria da matéria caiu para o deputado delegado Éder Mauro (PSD-PA), que unificou as diversas propostas em um único texto, este finalmente o aprovado. Daniel Vilela só ficou com a autoria porque foi responsável pelo primeiro projeto, por sinal o mais fraco e incompleto de todos.
Mas isso ele não conta.