O governador Marconi Perillo abriu mão de sua candidatura à presidência do PSDB para que o governador Geraldo Alckmin assuma o partido e, assim, consolide seu projeto para disputar o Planalto em 2018. O acordo entre os tucanos será oficializado em encontro hoje à noite, em São Paulo, com as presenças de Perillo, Alckmin, Fernando Henrique Cardoso e do senador Tasso Jereissati, que também postulava a presidência do PSDB.
Marconi era o favorito na corrida pelo comando do partido. Levantamento interno, publicado pela Folha de S.Paulo, mostrou que o goiano tinha uma vantagem de 68 delegados votantes sobre o senador Tasso. A decisão de Perillo de sair da disputa é para selar, de vez, a unidade do PSDB.
Desde que começou a articular sua candidatura, o governador de Goiás afirmava que seu trabalho se dava pela união do partido e pela formatação de projetos e programas para o pleito de 2018. Nas últimas semanas, Marconi intensificou sua campanha, visitando diretórios do PSDB em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Sergipe e Piauí. Perillo, no entanto, sempre disse que abriria mão sem problemas de sua candidatura pela união do partido.
Na semana passada, Marconi conversou por telefone com o ex-presidente Fernando Henrique e os dois deram mais um passo rumo à pacificação do PSDB. As movimentações em torno do nome de Alckmin ganharam força no último final de semana. O governador paulista era um dos entusiastas da candidatura de Perillo e tem boa relação com o goiano.