O senador e governador eleito Ronaldo Caiado (DEM) foi a Brasília, ao Rio de Janeiro, fez convite para cavalgada, tietou, mas não adiantou. A resposta do presidente eleito Jair Bolsonaro é claro: com problemas de toda ordem e tamanho para resolver, ele vai priorizar o relacionamento com os grandes Estados, onde estão os maiores colégios eleitorais do País, e Goiás não verá um tostão do Planalto.
Sem nenhuma experiência no Executivo ou na iniciativa privada, Caiado está em claro desespero diante da complexidade da administração do Estado de Goiás, que se expandiu na oferta de serviços, qualificou seu funcionalismo e influenciou o crescimento de todas as áreas a partir dos governos de Marconi Perillo. Comandar uma máquina deste tamanho requer recursos e muita disposição para o trabalho.
Em mais uma tentativa de arrancar o compromisso de Bolsonaro com investimentos para Goiás, Caiado voltou novamente de mãos vazias de Brasília, onde o presidente eleito recebeu o novo colégio de governadores. O governador eleito de Goiás, de novo, só conseguiu uma foto com Bolsonaro, espremido na multidão de políticos que não perde a oportunidade de tirar uma casquinha da popularidade do capitão reformado do Exército.