Considerado pela assessoria do deputado federal Daniel Vilela (PMDB) como o mais importante projeto relatado pelo parlamentar até hoje, o Programa de Proteção ao Emprego (PPE) não decolou. A adesão ao PPE em Goiás é zero. A notícia foi publicada nesta quinta-feira pelo jornal O Popular.
O programa prevê, entre outras medidas, a redução de até 30% da jornada de trabalho, com diminuição proporcional de salários. Em contrapartida, o governo federal complementa a metade da redução da renda. Há também flexibilização de férias, banco de horas e lay-off (acordo de suspensão de contrato).
Tanto patrões quanto empregados dispensam duras críticas ao PPE. A Federação das Indústrias de Goiás (Fieg), por exemplo, diz que o programa chegou com pelo menos um ano de atraso e que as empresas já tomaram suas previdências para se proteger da crise há muito tempo. A Central Única dos Trabalhadores, por sua vez, considera o PPE apenas paliativo e não consegue resolver o cenário de demissões e insegurança.